Suspiro o fogo do âmago

Apalpo a raiz de ser

Anseio e almejo o querer

Com realização de espírito tântrico

Penso a palma de existir

Aproximo meu devir

Beiro o frenesi

Masco o prazer máximo

Desfruto do Eterno tácito

Mergulho em delírio fantástico

Fito o falso e o mágico

Sondo o astral do Cosmos

Não espero nada de lógico

Sei que o caos é ordem disfarçado!