maio 2008


Espelho, espelho meu

Diga-me como fazer para ultrapassar a imagem do meu eu

Reflito minha alma e direciono a ti

Com o intuito de saber a verdade em si

De nada adianta, pois espelho…

Não tem garganta!

Devolva-me as lágrimas que te dei e a vida que chorei

Assim devolvo seu amor e retomo minha dor

Prisioneiro de mim mesmo

Aguardo por um beijo…

Meu!